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Sobre tudo e sobre nada.

#3 - Dia 30/09/2022

Hoje estava sol logo pela manhã, ao contrário de ontem, mas as temperaturas estão mais frescas. Vi que irão substituir uma das paragens de autocarro da tal estrada que tem andado em obras, não sei se irá ser na sua totalidade ou se é apenas uma parte. Logo vejo...

A parte boa do dia de hoje é que vem lá o fim-de-semana!

#2 - Dia 29/09/2022

O dia começou cinzento mas lá mais para o fim já estava melhor. 

Ao almoço fui ao McDonald's, acabei por pedir um pequeno gelado Mini McFlurry de Oreo, pois o de Twix não havia. Nunca pedi o mini e, como não me apetecia um gelado muito grande, acabei por pedir esse. A outra pessoa que fui acompanhar pediu um McFlurry de M&Ms e para meu espanto a diferença de preço entre os dois foi de apenas 20cent, enquanto que o maior custou 1,80€ o meu, quase a metade do tamanho custou 1,40€... Algo me diz que não compensa pedir o pequeno!

A estrada logo após aquela onde vivo já está praticamente terminada, foram muitos meses para ficar naquele estado e pelo que vejo não está muito bem, um simples carrinho de bebé não consegue circular em alguns passeios que nem rampas de acesso têm, quanto mais uma cadeira de rodas...

#1 - Dia 28/09/2022

Nunca tive um diário, porque não criar um aqui? Assim vou registando alguns momentos dos meus dias. A maioria pode não ter interesse mas há sempre algo a registar.

Hoje o dia foi tranquilo, depois do trabalho fui até à MaxMat para fazer algumas compras. Vi um mosaico lindo e fiquei encantada (link para o produto aqui):

Pavimento Porcelânico BOBAL CASTANHO 45X45cm

Ref: 20010208
Caixa 1,42M2. Indicado para o chão. Anti-derrapante.

Cor: Castanho 21,16 EUR - 14,90 EUR/ m2

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De todos aqueles que já vi até hoje e que imitam madeira este foi o único que me deixou encantada porque ele já tem as juntas, ora fazendo uma junta na mesma cor fica penso que fica lindo. Além disso, os pequenos retângulos de madeira não são iguais, um é ondulado e o outro liso. Se fosse algo simples de trocar em casa era já!

O bom filho a casa torna

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Sempre andei pelo mundo dos blogs e das redes sociais até começar a pensar em vídeos e em toda a experiência de ter um canal no YouTube. Isso aconteceu durante mais de dois anos e, nesses dois anos não falhei um vídeo. Cumpri a minha meta de publicar um vídeo todas as semanas mas a motivação foi desaparecendo.

Eu já sabia que "a minha praia" é por aqui, mas nada como tentar fazer algo diferente para não ficar a pensar no que poderia ter acontecido se não tivesse arriscado.

Arrisquei, gostei mas não irei continuar. Não faz sentido. O único que poderá acontecer é ter vídeos pontuais que possam complementar as publicações daqui do blog. É algo que já ando há um tempo a pensar e é muito provável que assim seja daqui para a frente.

É como costumo dizer, que não tentarmos nunca sabemos se iríamos gostar, se iria correr tudo bem, enfim, ficaria sempre na expectativa do que poderia ter acontecido.

Esta publicação é apenas mais um desabafo... confesso que já a tinha escrito há uns dias e que ainda não estava completamente decidida se iria "abandonar" o canal mas agora já sei que irei seguir com o blog, poderei fazer algum vídeo, como mencionei ali em cima, mas que serão apenas para complementar aqui o blog.

Curiosamente vi que há criadores de conteúdo pelo YouTube com contas bem grandes (milhões de seguidores) que estão a perder a motivação. Isto porque está a acontecer o mesmo que me levou a tomar esta decisão. O YouTube está a tentar de tudo que as pessoas desistam, pelo menos é o que parece.

O meu canal, sendo uma conta pequena, está a perder visualizações todos os dias e, não é pelo desinteresse das pessoas. Simplesmente não há "entrega". Um caso muito simples é que quem acompanha canais e tem as notificações ativas, simplesmente não as recebe. Isso tudo faz baixar as visualizações e, por muito que eu goste de fazer vídeos, vi que as visualizações foram diminuindo ao ponto de pensar se vale a pena estar a perder aquele tempo todo, sim, porque entre gravar, editar e publicar, é tempo que se gasta e, no meu caso, não vejo motivo para continuar.

Estarei por aqui...

* Foto de capa retirada daqui.

Quando te habituas ao silêncio...

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Há uns tempos que me habituei ao silêncio, aliás, eu sempre gostei dele, mas ultimamente vivo num ambiente onde há muito silêncio e tudo se transforma num hábito.

A minha cabeça não gosta de grande confusões, quando fica exposta a algo que não lhe é familiar ela "berra" e eu sofro com a dor. O constante movimento que existia na minha vida foi diminuindo e transformou-se em silêncio. Sempre que estou num local barulhento ou muito agitado noto logo que não pertenço ali, pelo menos a minha cabeça não me deixa esquecer disso. Claro que não é por ir a uma festa que me faz confusão, o que não gosto é barulho de pessoas a falar sem moderarem o tom, seja numa sala ou num restaurante.

Mas e no trabalho? Por sorte trabalho numa empresa bem calma a esse nível, não existe barulho algum, cada um está na sua mesa a realizar as suas tarefas, se alguém falar é num tom normal, sem grandes alaridos. Além disso, tenho a sorte de ter escolha e poder optar por me deslocar ao escritório ou ficar em casa.

Aquilo que aconteceu é que do nada veio uma avalanche que mudou toda essa dinâmica que tínhamos. Avalanche essa que mais do que duplicou as pessoas no escritório, durante uma semana. Quando soube disso nunca me lembrei que o silêncio acabaria e que a minha cabeça só me iria dizer para ficar em casa. Mas foi o que aconteceu. Do nada toda a nossa dinâmica, todos aqueles momentos em que já sabíamos o que cada um iria fazer, onde se iria sentar e a que horas o faria deixou de existir dando lugar a nada mais do que barulho. Sim, muito barulho. Cadeiras a arrastar, pessoas a falar, rir, enquanto os restantes estavam com as suas tarefas.

Sei que este é o dia-a-dia de muitas pessoas mas tal como o título diz, quando nos habituamos ao silêncio... já não queremos mais nada do que apenas ele. Como tenho opção decidi ficar em casa.

Por vezes nem nos damos conta da sorte que temos, das coisas boas que temos e que muitas outras pessoas não têm. Eu posso escolher e ficar em casa para não ter dores de cabeça nesta situação, mas muitas outras pessoas não o poderiam fazer...

* Foto de capa retirada daqui.

Baleal e os seus encantos

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Todos os anos, no verão, escolho um local para umas férias, preferencialmente junto à praia. Este ano de 2022 escolhi o Baleal. Fui à descoberta porque era um local que nunca tinha visitado. Escolhi ficar por lá duas semanas e, no meio de tantas inseguranças se o destino seria o ideal para duas semanas, encontrei um pequeno paraíso.

É certo que nem todos gostamos do mesmo, por isso o que eu chamo de paraíso pode ser o contrário para outras pessoas mas o que eu ali vi e vivi foi algo que adorei.

Já tinha lido que o Baleal tinha sido uma ilha, o que faz todo o sentido porque para irmos até lá temos que atravessar a areia, o que antigamente podia muito bem ser água. Confesso que quando cheguei fiquei encantada com o local. Eu amo locais assim, simples, pequenos e o melhor de tudo, que tenham praia, e este local tinha mais do que uma praia!

Amo caminhar e, percorrer o Baleal pela manhã foi algo que me encheu o coração. Eu sei que o que estou a dizer pode parecer um perfeito disparate. O Baleal é pequeno e eu estou a dizer que gosto de caminhar, o que é estranho visto que a caminhada não era longa. Sair de casa pela manhã, dar uma pequena volta por aquela que já foi uma ilha e parar a cada passo para ver a incrível vista que se tem é algo que não tem preço. Via-me a morar ali o ano inteiro.

Normalmente, quando estou duas semanas num local nunca fico as duas semanas por lá, aproveito sempre para conhecer o que está mais acima ou abaixo, enfim, para não ficar sempre no mesmo sítio. O que aconteceu? Não aconteceu. Fiquei ali duas semanas. De manhã passeava por ali mesmo, mais parada do que a passear. Aproveitava a vista, o som das ondas e do vento. De tarde ia até à praia, uma praia bem calma comparando ao meu padrão de praias do norte de Portugal. À noite, como estava mesmo ali, ouvia a força das ondas contra as pedras. Não queria sair dali.

Um dia fui a Peniche, percorrer a costa e ver mais maravilhas de Portugal, mas rapidamente voltei para aquele que passou a ser o meu refúgio, um dos locais que mais amei visitar.

Voltarei ao Baleal? Sem dúvida, pode não ser para já mas voltarei porque ali eu sei que sou feliz.

* A foto de capa é da minha autoria.

Isto irrita-me bastante

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Sempre que viajo acontece algo ou vejo algo a acontecer. Para ser mais precisa, desta vez vi um homem a ser retirado do mar. Estava num local conhecido pela prática de surf pelo que, há sempre muitas pessoas na água com as suas pranchas.

Era de manhã e eu fui fazer a minha caminha matinal, pois estava praticamente sempre nublado, um pouco de frio, então era ótimo para caminhar, na praia eram só surfistas, não se via praticamente ninguém que não tivesse aquele fato e uma prancha.

Numa dessas minhas caminhadas, quase já em casa, decidi olhar para a praia. A casa ficava mesmo em frente e, não sei porque motivo, pensei em não entrar logo e olhar para ver como estava a maré, quando vejo dois nadadores-salvadores a retirarem um senhor da água. Estava vestido com o tal fato e também retiraram a prancha dele da água. Não sei de onde apareceram tantas pessoas pois, tal como referi, não havia praticamente ninguém na praia sem serem surfistas. O senhor ficou deitado no chão, não dava para perceber ao certo o que tinha mas, independentemente disso, não estava bem. Eu fiquei onde estava, à porta de casa. Porque motivo iria eu para perto do senhor? Não foi isso que as outras pessoas pensaram. Em poucos segundos eu deixei de ver o senhor, pois formou-se ali um aglomerado de pessoas... o que me irritou.

Está uma pessoa deitada na areia porque foi retirada da água. O que se deve fazer? Claro que é fazer um círculo à volta dessa pessoa para que, no caso de estar com dificuldades respiratórias só piorar essa questão. E mesmo que não tenha dificuldades respiratórias, aconteceu algo, a pessoa está no chão, deve ser super agradável ter ali umas 50 pessoas em volta a olhar e a perguntar: "o que aconteceu?".

Notei que um dos nadadores-salvadores estava a ligar, possivelmente para chamar uma ambulância ou outro tipo de transporte porque a ambulância não iria entrar para a praia, o senhor estava longe dos acessos mais próximos. Após algum tempo apareceu uma carrinha que o transportou para a ambulância.

Estas situações deixam-me revoltava. Eu estava a ver? Estava, senão não estava a fazer esta publicação. Estava em cima do senhor para ver o que estava a acontecer? Não! Estava bem afastada, neste caso à porta de casa.

Qual o sentido de fazer aquele aglomerado? Nunca estive numa situação igual e nem parecida mas se fosse eu a estar ali na areia eu não iria gostar de ver pessoas à minha volta como se eu fosse um pano de amostra.

Das cerca de 50 pessoas que lá estavam e que depois foram saindo, uma senhora permaneceu, pode ser que seja médica, enfermeira ou tenha algum outro curso similar e parecia estar realmente a tentar ajudar.

Se é para tentar ajudar, tudo bem, caso contrário, pensem um pouco. Se fossem vocês também não gostariam de estar rodeados.

* Foto de capa retirada daqui.