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O desafio desta semana é sobre os altos e baixos até ao momento. A minha vida é assim tão banal para que não encontre altos e baixos? Acho que só agora me apercebi disso.
Fiz uma pausa antes de avançar com esta publicação no sentido de encontrar então esses altos e baixos, queria encontrar algo que eu dissesse que aquele tinha sido o meu maior alto e queria encontrar outro que fosse o meu maior baixo mas o resultado é que não me lembro de nada...
A nível profissional estou em constante crescimento pelo que no momento que estou a escrever este texto estou no meu maior alto. Vamos para a minha vida académica que terminou há 6 anos (já se passaram 6 anos?
). Terminei a licenciatura e o mestrado em 5 anos. Parece-me banal mas se me lembrar bem houve aí um alto bem grande e é esse que eu irei considerar. Vai sair daqui um texto enorme!
Como todos os cursos de engenharia, a matemática não é simples e muito menos fácil. Eu sempre gostei de matemática mas não sabia o que me aguardava. Nunca tive matemática A, quando fui para o 10º ano havia cursos que tinham matemática A e outros tinham matemática B. Logo no 10º ano quis seguir um curso tecnológico pois já queria começar no mundo que iria ser a minha realidade no futuro e, com isso, ter logo uma ligação direta com a programação para não haver surpresas mais à frente. Assim foi. A minha realidade era apenas a matemática B até chegar à universidade. Primeira aula de matemática, a professora decidiu fazer revisões de matéria do 12º ano. Eu parecia um burro a olhar para um palácio. As ditas revisões eram de coisas que eu nem sabia que existiam. Fui falar com a professora no final da aula e fui o mais sincera possível com ela, vinha de uma matemática B e as revisões daquele dia falaram de coisas que eu não fazia a mínima ideia do que se tratavam pelo que, não tinha entendido nada. Lembro-me perfeitamente da reação dela e eu pensei que aquilo ia ser provavelmente a etapa mais difícil da minha vida. Saí de lá com alguns conselhos, sendo o maior de todos: "Precisas estudar muito para conseguires acompanhar os restantes alunos". Ok, entendido.
Eu estudei matemática dia e noite. Qualquer momento que me restasse era para a matemática. Certo dia a professora indicou que de um conjunto de 42 exercícios do livro deveríamos escolher somente 3 e resolver. Resolvi os 42 e não esperei pela aula seguinte, fui ao seu gabinete para que me ajudasse a perceber se estavam corretos, o que deveria melhorar, enfim... ajudar-me. E assim foi, não tive uma nota espetacular no final do semestre mas consegui perante tantos alunos. Já não me recordo ao certo mas penso que de uns 80/90 alunos apenas 10 conseguiram, eu fui uma delas.
É bem possível que esse tivesse sido o meu maior alto, foi muito esforço, muita dedicação, horas e horas...
Quanto aos baixos, é uma boa questão. Pois mais baixos que eu possa ter, encaro sempre da melhor forma possível, talvez por isso é que não tenho nada registado na minha cabeça.
Obrigada Ana por este desafio, foi complicado mas gostei porque lembrei-me daquela que possivelmente foi a minha maior conquista!