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Sobre tudo e sobre nada.

Padrões impostos pela sociedade?

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Há dias falaram-me sobre alongamento ósseo e sobre procedimentos para estimular o crescimento de barba. Pelo que entendi existe um procedimento que consiste em alongar os ossos das pernas para que a pessoa fique uns centímetros mais alta (não procurei informação sobre esse tema). Ao mesmo tempo que se falava sobre isso "veio à baila" o tema dos procedimentos para estimular o crescimento de barba nos homens que têm um pelo aqui e outro acolá. No meio dessa conversa, falou-se em diversos procedimentos estéticos, focados mais nos homens pois era esse o tema: uma das pessoas envolvidas iria fazer um procedimento. Confesso que fiquei confusa.

O meu pensamento foi: "Mas porque raio a pessoa quer fazer isso?"... Ingénua como sou pensei que talvez quisessem ser um pouco mais altos devido a serem muitos baixos ou que a ideia fosse ter mais barba para se sentirem melhores. Não, nada disso. A resposta foi: porque um homem baixo não é igualmente aceite na sociedade comparando com um homem alto, assim como um homem sem barba ou com pouca barba não é igualmente aceite perante a sociedade comparando com um homem que tenha uma mega barba. Aqui talvez a palavra "aceite" não esteja totalmente correta, mas referiam-se a que o homem não é visto "com os mesmos olhos". Resumindo: um homem alto e com barba é mais apresentável e impõe mais respeito do que um baixo e sem barba.

É aqueles casos em que eu digo que estamos a ir por um caminho muito estreitinho e comecei a desatinar, como sempre. Porque raio uma pessoa tem que querer mudar o aspeto visual só porque existe um padrão de aceitação/beleza/ou sei lá, imposto por uma sociedade?

A minha opinião vem muito daquilo em que eu acredito. Eu poderia ter menos uns 5 quilos porque ficaria mais bonita? Talvez, mas sinto-me bem assim, iria ficar bonita para quem? Para os outros? Estou bem para mim os outros se não gostarem é um problema deles. Poderia fazer algum procedimento estético para melhorar as minhas maminhas. Mas as minhas maminhas são minhas, iria fazer isso para quê? Por mim ou por causa dos outros? Se fosse para me sentir melhor, faria, mas por causa dos outros? Quero lá saber. Já tive aparelho nos dentes e voltei a colocar para corrigir alguns dentes que, ao longo dos anos, decidiram sair do lugar. Fiz isso pelos outros? Não, fiz por mim, porque gosto dos meus dentes todos no sítio. Se a moda agora fosse ter os dentes todos tortos eu não desistiria de os ter direitos, gosto deles assim e ponto. Portanto, porque raio um homem deve querer ter barba se, talvez, a vontade dele era nem ter nenhuma para não ter que andar "em volta" daquilo constantemente? Porque raio o homem de 1,80m impõe mais seriedade do que um homem de 1,70m?

Se é assim, então arrisco-me a dizer que vivemos uma mentira. Um mundo de corpos perfeitos só porque são vistosos aos olhos dos outros e não porque a pessoa quis por ela mesma.

Este tema já é debatido há anos mas eu nunca parei para pensar muito sobre o assunto porque lá está, sinto-me bem como sou e o que não gosto, modifico porque me incomoda, jamais modificaria algo por causa da opinião das outras pessoas.

Podem parar de impor padrões, por favor? Será pedir muito? Ou, na impossibilidade de pararem com os padrões, podem parar de seguir esses padrões "só porque sim"? 

Façam as coisas por vocês, não pelo que os outros querem ou achem melhor/pior.

Está tudo louco? Por favor, digam-me que não sou a única pessoa a ficar escandalizada com isto.

O verão vem com tudo - Vaga de calor

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Para os próximos dias são esperadas temperaturas altas, estamos portanto a falar de uma senhora vaga de calor.

Há pessoas que gostam de calor outras nem tanto. Eu gosto de calor mas não precisa ser exagerado.

Com o calor vem aquela ideia de ir para a praia ou para um rio, piscina, etc... mas nem tudo é bom e com ele vem a seca, os incêndios, etc... 

De ano para ano as temperaturas têm aumentado, vamos ver o que nos espera este ano.

Há sempre algo para dizer

Ontem ao final do dia, já era de noite, conversava com uma pessoa que me tem sido bem próxima. Conversamos todos os dias, temos alguns gostos em comum, arrisco-me a dizer que com este tempo todo e no meio de tanta conversa há uma amizade que está a nascer. Conversávamos em como ele estava cansado e a última mensagem foi minha. Hoje, logo de manhã bem cedo, comentou comigo que ontem não me tinha dito mais nada porque tinha dormido no meio da conversa e eu respondi que já não havia muito mais a dizer. A resposta que obtive foi que há sempre algo a dizer e é esse o motivo desta publicação.

Já conheci (e conheço) muitas pessoas que não desenvolvem uma conversa, isto é, se alguém lhes diz ou pergunta algo, limitam-se a responder o mais breve possível e o assunto morre ali. Mas esse é um tema que irei abordar mais para o fim desta publicação, pois normalmente não sou assim...

Se estou com alguém que também tem sempre algo a dizer a conversa dura horas... muitas horas mesmo. Passamos pelos mais variados assuntos, somos capazes de começar uma conversa por causa de uma trovoada, passamos para o tema de agricultura, às tantas já estamos a falar do Alentejo, passamos para venda de casas e terrenos, legislação sobre limpeza de terrenos... enfim, como costumo dizer: uma conversa leva a outra e isto não tem fim.

Confesso que já encontrei pessoas que me irritam bastante por causa de não desenvolverem uma conversa. Algo do género, estou sozinha com essa pessoa e tento falar de algo, seja do seu novo telemóvel, de um país que essa pessoa visitou, no sentido de lhe "roubar" algumas palavras para ver se inicio um diálogo. Irrito-me quando eu inicio o tema e a pessoa só me responde "sim", "gosto", "pois é" e não passa dali. O pior mesmo, e isso "mata-me" completamente é quando eu comento algo para ver se a pessoa fala comigo para não parecermos duas colunas mudas de um templo, e a resposta que recebo é nada, zero, apenas silêncio, isto é, não há resposta sequer. Aí já mexe muito com o meu sistema nervoso porque entra na parte da educação. Se eu pergunto algo ou comento alguma coisa no mínimo deveria receber o tal "sim", "gosto", "pois é", etc... é o mínimo!

Mas enfim, talvez seja eu que sou demasiado exigente e faladora daí que há sempre algo para dizer 

Devemos tentar sempre!

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O "não" é sempre certo. Tentar algo é ter a oportunidade de conseguir porque se não o fizermos ficamos no mesmo ponto onde estávamos. Quando se tenta e não se consegue podemos ficar tristes porque não atingimos o objetivo pretendido, essa sensação não é muito boa mas temos que tirar uma lição de tudo o que acontece. A pessoa tentou, não conseguiu, mas não saberia se iria conseguir se não tivesse tentado. A pessoa tentou, conseguiu, e nunca saberia se conseguiria se nunca tivesse tentado. A partir de uma tentativa temos dois caminhos óbvios que nos levam a duas sensações distintas: o sucesso ou o fracasso. Mas atenção: o fracasso não indica propriamente algo mau, pode apenas indicar uma nova etapa. De uma falha podemos aprender muita coisa que nos levará a novos caminhos: uma segunda tentativa que poderá ser certeira ou um novo rumo, pois daquela tentativa resultou uma análise que indicou que não era o caminho certo.

Isto tudo para dizer que devemos tentar sempre.

José Condessa

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O papel brilhante que o José Condessa desempenhou na série Rabo de Peixe, é para mim, indiscutível. Mas por incrível que pareça, esta publicação não é sobre essa série e sim sobre algo que aconteceu antes disso.

Já partilhei por aqui que adoro novelas brasileiras e, no ano de 2020, existiu uma novela chamada "Salve-se quem puder". Um dos personagens era Juan, um rapaz mexicano que era namorado de Luna (Juliana Paiva). José Condessa interpretou Juan e devo dizer que na minha opinião foi 5*. Estamos portanto a falar de um ator português que interpretou um papel de um mexicano numa novela brasileira. Pode parecer confuso mas até é bastante simples... e só se tornou simples devido ao talento do José.

A dada altura as gravações foram interrompidas devido à pandemia. Até aqui algo super natural já que não era possível continuar com as gravações. Lembro-me perfeitamente de ler algo onde dizia que o personagem Juan não iria voltar pois o ator que o interpretava, José Condessa, tinha outro compromisso. Achei algo super natural. A novela tinha sido interrompida e certamente o José já teria outros compromissos. Na minha lógica, um ator sabe que a novela irá ser gravada entre o mês A e B e que, após isso, estará livre para outros contratos.

Estava agora a ver a entrevista no programa "Conta-me" e ouvi o José a dizer que ficou magoado após ser acusado de ter abandonado as gravações. Oi? Para ele estar a referir isso é porque foi grave... Eu lembro-me que li qualquer coisa que referia que ele não iria finalizar a novela mas era lógico que não, se tinha outros compromissos... Eu não liguei muito ao assunto porque já se sabe que nessas situações o "mau da fita" é sempre o "mais pequeno". O que me incomodou/indignou/frustrou, foi ouvir: 

Eu acho que o que me magoou mais foi sentir-me, de repente, tão pequenino que não tinha voz. É uma situação que não valia a pena explicar, mas que para mim foi horrível, e eu demorei muitos anos a curar e não quer dizer que esteja curado completamente dessa dor.

Nós, anónimos, não temos noção o que essas acusações podem magoar as pessoas. Imagino que seja difícil mas a forma como ele falou dessa mágoa mexeu deveras comigo. Ele apenas tinha um novo contrato que não coincidia com o anterior, certamente não havia nenhuma clausula que indicava que a novela poderia demorar mais tempo do que o previsto e ele teria que estar disponível caso isso acontecesse. 

Há tanta coisa que acontece "aos famosos" que me irrita mas vejo-me ainda mais irritada nesta situação porque me lembro perfeitamente do momento em que eu comentei exatamente este assunto, que se já tinha outro compromisso qual seria o mal disso? A pessoa tem a sua vida organizada, por isso segue a agenda...

Enfim... 

* foto de capa retirada do Instagram de José Condessa.

Olhar (in)diferente

Este é o Olhar (in)diferente, um blog sobre tudo o que me vier à cabeça para partilhar e possivelmente sobre nada que interesse a muitas pessoas... ou talvez não. O nome pode parecer estranho mas até que faz sentido. Sou uma pessoa que observa cada detalhe e também me foco naquilo que é fora do comum. Da mesma forma que me interesso pelos pequenos detalhes que possam ser diferentes, também posso manifestar total desinteresse por algo mais comum e que interessa à maioria das pessoas. São três palavras que no fundo me descrevem de uma forma muito direta: olhar, diferente e indiferente. 

Falando do nome anterior, Celina Por Aí, poderia fazer sentido se partilhasse maioritariamente locais que visitei ou que gostaria de visitar, até porque, inicialmente, era esse o propósito. Mas o blog tornou-se num local onde coloco as minhas ideias, opiniões e algo que possa ser útil a outras pessoas, fazendo com que o nome deixasse de fazer sentido, pelo menos para mim...

Termina aqui o blog Celina Por Aí e começa o Olhar (in)diferente. Também me podem acompanhar no instagram, agora também como @olharindiferente.

A ausência tem sempre um motivo

Sempre que me ausento daqui é porque tenho um motivo e que nunca é um mero esquecimento do blog. Há algum tempo que queria dar uma nova cara ao blog. Quando o iniciei coloquei-lhe este nome de "Celina Por Aí". A ideia era partilhar conteúdo de viagens mas cheguei à conclusão que gosto mais de partilhar por aqui coisas que aprendo, desabafos, pensamentos, dia-a-dia, do que propriamente viagens. 

Queria um nome de uma só palavra, genérico o suficiente para me dar liberdade de colocar por aqui algo que faça sentido com o nome do blog. Não quero eu dizer com isto que o nome do blog tem sempre que estar diretamente relacionado com o conteúdo... mas pelo menos na minha cabeça isso faz algum sentido.

Voltei agora de uma viagem e, ironicamente, a primeira publicação que faço por aqui é que quero mudar o nome porque nem sempre viajo. O que é uma realidade.

Assim, nos próximos dias vou mudar o nome, já tenho um novo definido e será esse. Irei alterar algumas coisas por aqui, mais propriamente falando de aspecto visual para ir de encontro ao novo nome.

Por isso já sabem, se o blog nos próximos tempos estiver todo desconfigurado, sou eu a inventar!

Beijinhos *